Construir Unidade de Comando Electrónica
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Construir Unidade de Comando Electrónica
Boas
Este tópico é para aqueles que têm o "bichinho" de ir mais além ...
Não vou poder ilustrar nada do que aqui vou descrever porque primeiro vou ter que reconstruir a chapa do meu Mini!
Mas gostaria de descrever os princípios básicos para caso não queiram esperar dois anos para eu acabar a chapa!
O que me motiva a tentar descrever como se faz é o facto de ter verificado que os membros do fórum gostam de fazer e mais ou menos todos têm uma certa necessidade de saber como é que está o motor enquanto conduzem e que por isso colocam manómetros no habitáculo. O custo total de muitos manómetros é elevado.
Por isso pode-se colocar uma unidade de comando electrónico para medir todos os parâmetros de funcionamento do motor e apresentá-los num monitor ou display LCD.
Este tópico é para aqueles que têm o "bichinho" de ir mais além ...
Não vou poder ilustrar nada do que aqui vou descrever porque primeiro vou ter que reconstruir a chapa do meu Mini!
Mas gostaria de descrever os princípios básicos para caso não queiram esperar dois anos para eu acabar a chapa!
O que me motiva a tentar descrever como se faz é o facto de ter verificado que os membros do fórum gostam de fazer e mais ou menos todos têm uma certa necessidade de saber como é que está o motor enquanto conduzem e que por isso colocam manómetros no habitáculo. O custo total de muitos manómetros é elevado.
Por isso pode-se colocar uma unidade de comando electrónico para medir todos os parâmetros de funcionamento do motor e apresentá-los num monitor ou display LCD.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Principio de funcionamento:
Existem sensores que monitorizam o estado dos componentes e actuadores que são accionados pela UCE.
Existem sensores que monitorizam o estado dos componentes e actuadores que são accionados pela UCE.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
1º passo
Decidir se é unidade passiva ou activa
Uma unidade passiva serve apenas para monitorização. Utilizam-se os sistemas originais para a ignição e carburação. É necessário acoplar ao motor os sensores.
Uma unidade activa serve para monitorizar e funcionamento. Os sistemas originais de ignição e/ou carburação são substituídos por actuadores electrónicos. É necessário acoplar ao motor os sensores e actuadores.
É possível começar por uma unidade passiva e ao longo do tempo ir substituindo os sistemas do carro por actuadores electrónicos até atingir uma unidade activa total.
Provavelmente a tarefa mais complicada deve ser a substituição do(s) carburador(es) por corpos borboletados logo esta tarefa pode ser deixada para ultimo e construir por exemplo um sistema de monitorização e ignição.
Decidir se é unidade passiva ou activa
Uma unidade passiva serve apenas para monitorização. Utilizam-se os sistemas originais para a ignição e carburação. É necessário acoplar ao motor os sensores.
Uma unidade activa serve para monitorizar e funcionamento. Os sistemas originais de ignição e/ou carburação são substituídos por actuadores electrónicos. É necessário acoplar ao motor os sensores e actuadores.
É possível começar por uma unidade passiva e ao longo do tempo ir substituindo os sistemas do carro por actuadores electrónicos até atingir uma unidade activa total.
Provavelmente a tarefa mais complicada deve ser a substituição do(s) carburador(es) por corpos borboletados logo esta tarefa pode ser deixada para ultimo e construir por exemplo um sistema de monitorização e ignição.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Epa isto é muita areia pa minha "caminete"
LuisPereira- Mensagens : 8252
Data de inscrição : 03/06/2009
Idade : 45
Localização : Dona Maria/Caneças/Sintra
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
fiquei mais baralhado do que antes pois de electronica sò sei queimar fuziveis abencoados manometros mecanicos
jose pereira- Mensagens : 693
Data de inscrição : 21/07/2009
Idade : 52
Localização : dona maria\canecas
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
2 passo
Fazer ou comprar feito
História muito resumida das EFI "domesticas".
No fim dos anos 80 inicio dos 90 começou a ser obrigatório os carros virem equipados de fabrica com injecção, por cá penso que foi em 1992.
Na altura as "centralinas" tinham um preço proibitivo, a documentação era escassa e o processo de diagnóstico era proprietário.
Para fazer frente surgiu o projecto EFI332 (1995) hoje em dia no site, não dá para perceber as discussões que existiram na altura quando foi possível produzir a primeira PCB.
Até que por fim o projecto ficou "congelado". Mas deu origem às Megasquirt.
As Megasquirt podem ser construídas integralmente ou compradas já montadas.
Outra abordagem que está a dar os primeiros passos é o projecto freeEMS.
Fazer ou comprar feito
História muito resumida das EFI "domesticas".
No fim dos anos 80 inicio dos 90 começou a ser obrigatório os carros virem equipados de fabrica com injecção, por cá penso que foi em 1992.
Na altura as "centralinas" tinham um preço proibitivo, a documentação era escassa e o processo de diagnóstico era proprietário.
Para fazer frente surgiu o projecto EFI332 (1995) hoje em dia no site, não dá para perceber as discussões que existiram na altura quando foi possível produzir a primeira PCB.
Até que por fim o projecto ficou "congelado". Mas deu origem às Megasquirt.
As Megasquirt podem ser construídas integralmente ou compradas já montadas.
Outra abordagem que está a dar os primeiros passos é o projecto freeEMS.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
muito complicado pa mim
Nunotdi- Moderador
- Mensagens : 9418
Data de inscrição : 19/06/2009
Idade : 39
Localização : Gondomar
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Como aqui vamos tentar construir!
É possível encontrar toda a informação no site:
http://www.msextra.com/
É possível verificar que os membros do fórum têm uma capacidade de execução fantástica mas por vezes alguns ficam um pouco aflitos com o Inglês. Então, vou tentar traduzir para PT o que está no site e tentar adaptar para a realidade do Mini a adaptação dos sensores e actuadores. Para isso conto com a vossa ajuda!
É possível encontrar toda a informação no site:
http://www.msextra.com/
É possível verificar que os membros do fórum têm uma capacidade de execução fantástica mas por vezes alguns ficam um pouco aflitos com o Inglês. Então, vou tentar traduzir para PT o que está no site e tentar adaptar para a realidade do Mini a adaptação dos sensores e actuadores. Para isso conto com a vossa ajuda!
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Este sistema que falas, não é parecido com os "car-pc"?
aqua- Mensagens : 38
Data de inscrição : 27/11/2009
Idade : 40
Localização : Coimbra
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
os car-pc normalmente utilizam o sistema OBD das UCE para disponibilizar indicadores.
Como o Mini não tem UCE, temos de construir uma para poder colocar ou um "car-pc" ou outra forma de disponibilizar ao condutor os valores que os sensores estão a ler.
Uma das funções dos "car-pc" que normalmente as pessoas acham mais útil é tornar predominante um valor critico. Isto significa que o condutor escolhe apenas um manómetro ou dois que goste para apresentar no ecrã com o fundo original e pequenino para não chocar muito na condução habitual, por exemplo pressão de óleo. Mas caso algum dos outros valores saia dos parâmetros então o software automaticamente substitui o manómetro escolhido pelo condutor pelo manómetro do valor critico e coloca a piscar para chamar a atenção. Gostaria que o software final tivesse esta função.
Como o Mini não tem UCE, temos de construir uma para poder colocar ou um "car-pc" ou outra forma de disponibilizar ao condutor os valores que os sensores estão a ler.
Uma das funções dos "car-pc" que normalmente as pessoas acham mais útil é tornar predominante um valor critico. Isto significa que o condutor escolhe apenas um manómetro ou dois que goste para apresentar no ecrã com o fundo original e pequenino para não chocar muito na condução habitual, por exemplo pressão de óleo. Mas caso algum dos outros valores saia dos parâmetros então o software automaticamente substitui o manómetro escolhido pelo condutor pelo manómetro do valor critico e coloca a piscar para chamar a atenção. Gostaria que o software final tivesse esta função.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Esse tipo de equipamentos geralmente são um pouco complicados, mas acho que se conseguirem fazer um protótipo, depois podem vender o "kit" de aplicação, e assim iria ser muito porreiro!!!!
aqua- Mensagens : 38
Data de inscrição : 27/11/2009
Idade : 40
Localização : Coimbra
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
André
Mais tarde quando eu fizer para mim, pode ser que eu faça 1 ou 2 UCEs caso alguém do fórum esteja interessado. Apenas isso.
Aqua
Fazer um "kit" completo é muito difícil que venha a acontecer. Só não digo impossível porque aprendi que nunca devemos de dizer nunca.
Fazer um "kit" é uma grande responsabilidade. Os Minis dos membros do fórum não são meros automóveis. É facilmente perceptível as horas que os membros passaram a reconstruir e a dedicação com que o fizeram.
Mais tarde quando eu fizer para mim, pode ser que eu faça 1 ou 2 UCEs caso alguém do fórum esteja interessado. Apenas isso.
Aqua
Fazer um "kit" completo é muito difícil que venha a acontecer. Só não digo impossível porque aprendi que nunca devemos de dizer nunca.
Fazer um "kit" é uma grande responsabilidade. Os Minis dos membros do fórum não são meros automóveis. É facilmente perceptível as horas que os membros passaram a reconstruir e a dedicação com que o fizeram.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
************* Tradução do manual ******************
*
* Introdução aos sensores
* Serve para dar a conhecer todas as famílias
* de sensores e seu funcionamento
***************************************************
Entrada taquímetro e saídas ignição
A entrada do taquímetro
A entrada do taquímetro é um dos sinais de entrada mais importantes para a MegaSquirt-3 e não é possível um funcionamento correto do sistema até a entrada do taquímetro estar correctamente instalada e configurada . A MegaSquirt não funcionará até conseguir ler as rotações de forma correta. Mesmo se está apenas começando com injecção de combustível (e não controla ignição), ainda assim deve fornecer à MegaSquirt uma entrada de taquímetro.
Existem muitas opções diferentes para a entrada do taquímetro e esta é provavelmente uma das maiores dificuldades para instalar uma qualquer EFI. A MegaSquirt-3 contém descodificadores de software para responder às necessidades de muitas instalações usando sensores originais. Se o seu motor é suportado, então esta é a abordagem recomendada.
Duas peças-chave da informação que precisa saber são os seguintes:
# tipo(s) sensor(es)
# Padrão roda rodo-fónica
Os tipos de sensor pertencem às poucas famílias de sensores existentes e a maneira certa de usar o sensor depende mais do tipo do que do veículo particular ou do fabricante. Existem também alguns sistemas "especiais" em uso desde os anos oitenta que combinam um sensor de entrada com uma saída condutora de ignição. Estas serão discutidas mais tarde - Ford TFI, EDIS Ford, GM HEI, GM DIS
Sensores Magnéticos
O sensor magnético é um sensor muito utilizado. Normalmente, é visto como um sensor de dois fios, embora alguns fabricantes coloquem uma blindagem no cabo, alguns podem ter três fios. No sensor de posição do motor uma ficha múltipla pode ser usada para combinar vários sensores. O sensor em si gera uma tensão alternada quando um pedaço de aço passar por ele. A tensão varia de menos de um volt durante a partida para dezenas de volts em rotações mais elevadas. A fim de usar um sensor magnético é necessário circuito "condicionador" para converter a tensão AC em um sinal de onda quadrada DC, mantendo as informações de temporização. A placa MegaSquirt (V3 ou V357) tem este condicionador embutido Um fio do sensor magnético é ligado à massa na MegaSquirt e o outro liga-se à entrada do taquímetro. O ideal é usar um cabo blindado com os pares cruzados. Ligar a blindagem na massa do lado da MegaSquirt.
[Imagem magnético]
A placa da MegaSquirt tem disposição de ajuste da referência do sinal de entrada - através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda,rodar cuidadosamente para a posição totalmente anti-horária. (Não há batente, mas sente-se um "clique" quando esta posição é atingida.)
Para obter mais informações técnicas sobre como definir o ponto de disparo, consulte VR técnico
Sensores efeito de Hall
O sensor de efeito de Hall é uma outra categoria de uso geral. Estes são quase exclusivamente sensores de três fios. Nos sensores de posição do motor pode ser utilizado uma ficha múltipla para combinar vários sensores. O sensor em si funciona como um interruptor para a massa, na presença de um campo magnético. Sensores de efeito de Hall são comummente vistos em distribuidores onde alhetas ou obturadores mascaram o campo magnético, fazendo com que o sensor ligue ou desligue na borda da alheta. Outra utilização para um sensor Hall é ser usado com um imã "voador" instalado numa parte rotativa do motor (cambota, carretos distribuição, etc.) Quando o imã passa pelo sensor Hall, a saída muda para massa. O sensor Hall requer uma tensão que normalmente é retirada da saída 5V VREF da MegaSquirt. O sensor ligado à massa na MegaSquirt e o terceiro fio liga-se à entrada do taquímetro.
[Imagem sensor efeito de Hall]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistência "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Sensores ópticos
O sensor óptico é a terceira categoria de sensores comummente utilizados. Estes são quase exclusivamente sensores de três fios. Nos sensores de posição do motor pode ser utilizado uma ficha múltipla para combinar vários sensores. O sensor funciona como um interruptor à massa quando a luz brilha através do disco de disparo. Os sensores ópticos são comummente vistas em distribuidores, onde as alhetas ou obturadores bloqueiam a luz fazendo com que o sensor desligue rapidamente e volte a ligar quando a luz está presente novamente. O sensor óptico necessita uma tensão de alimentação que normalmente é retirada da saída 5V VREF da MegaSquirt. O sensor é então ligado à massa na MegaSquirt e o terceiro fio liga-se à entrada de taquímetro.
[Imagem sensor óptico ]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistencia "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Entrada platinados
É possível converter os platinados do distribuidor para dar uma entrada de taquimetro para a MegaSquirt e ter o controle da temporização. Neste caso, os platinados só fornecem um sinal de taquímetro e a MegaSquirt é usada para controlar a bobina. Como a MegaSquirt controlará a temporização é preciso anular o distribuidor. O borne de baixa tensão da bobina deve ser desligado do distribuidor e passa a ser controlada pela MegaSquirt (ver secção saídas de ignição).
Os platinados são ligados à massa no distribuidor e o terminal dos platinados é ligado à entrada do taquímetro da MegaSquirt.
[imagem platinados]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistência "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Ligação entrada taquímetro
[imagem ligação entrada taquimetro]
Modulo de ignição combinada (TFI, EDIS, HEI, GMDIS)
[imagem diagrama modulo de ignição]
A cablagem para estas instalações específicas será abordada em secções específicas do módulo. É importante estar ciente de que, a Ford EDIs e a GM DIS têm duas rodas dentadas especiais, o módulo processa todas as descodificação e apresenta um sinal para o MegaSquirt que se parece com uma entrada do distribuidor. Com estes dois módulos, a MegaSquirt não sabe nem se importa com quantos dentes tem na realidade a roda, por isso não usar a configuração "roda gatilho".
*
* Introdução aos sensores
* Serve para dar a conhecer todas as famílias
* de sensores e seu funcionamento
***************************************************
Entrada taquímetro e saídas ignição
A entrada do taquímetro
A entrada do taquímetro é um dos sinais de entrada mais importantes para a MegaSquirt-3 e não é possível um funcionamento correto do sistema até a entrada do taquímetro estar correctamente instalada e configurada . A MegaSquirt não funcionará até conseguir ler as rotações de forma correta. Mesmo se está apenas começando com injecção de combustível (e não controla ignição), ainda assim deve fornecer à MegaSquirt uma entrada de taquímetro.
Existem muitas opções diferentes para a entrada do taquímetro e esta é provavelmente uma das maiores dificuldades para instalar uma qualquer EFI. A MegaSquirt-3 contém descodificadores de software para responder às necessidades de muitas instalações usando sensores originais. Se o seu motor é suportado, então esta é a abordagem recomendada.
Duas peças-chave da informação que precisa saber são os seguintes:
# tipo(s) sensor(es)
# Padrão roda rodo-fónica
Os tipos de sensor pertencem às poucas famílias de sensores existentes e a maneira certa de usar o sensor depende mais do tipo do que do veículo particular ou do fabricante. Existem também alguns sistemas "especiais" em uso desde os anos oitenta que combinam um sensor de entrada com uma saída condutora de ignição. Estas serão discutidas mais tarde - Ford TFI, EDIS Ford, GM HEI, GM DIS
Sensores Magnéticos
O sensor magnético é um sensor muito utilizado. Normalmente, é visto como um sensor de dois fios, embora alguns fabricantes coloquem uma blindagem no cabo, alguns podem ter três fios. No sensor de posição do motor uma ficha múltipla pode ser usada para combinar vários sensores. O sensor em si gera uma tensão alternada quando um pedaço de aço passar por ele. A tensão varia de menos de um volt durante a partida para dezenas de volts em rotações mais elevadas. A fim de usar um sensor magnético é necessário circuito "condicionador" para converter a tensão AC em um sinal de onda quadrada DC, mantendo as informações de temporização. A placa MegaSquirt (V3 ou V357) tem este condicionador embutido Um fio do sensor magnético é ligado à massa na MegaSquirt e o outro liga-se à entrada do taquímetro. O ideal é usar um cabo blindado com os pares cruzados. Ligar a blindagem na massa do lado da MegaSquirt.
[Imagem magnético]
A placa da MegaSquirt tem disposição de ajuste da referência do sinal de entrada - através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda,rodar cuidadosamente para a posição totalmente anti-horária. (Não há batente, mas sente-se um "clique" quando esta posição é atingida.)
Para obter mais informações técnicas sobre como definir o ponto de disparo, consulte VR técnico
Sensores efeito de Hall
O sensor de efeito de Hall é uma outra categoria de uso geral. Estes são quase exclusivamente sensores de três fios. Nos sensores de posição do motor pode ser utilizado uma ficha múltipla para combinar vários sensores. O sensor em si funciona como um interruptor para a massa, na presença de um campo magnético. Sensores de efeito de Hall são comummente vistos em distribuidores onde alhetas ou obturadores mascaram o campo magnético, fazendo com que o sensor ligue ou desligue na borda da alheta. Outra utilização para um sensor Hall é ser usado com um imã "voador" instalado numa parte rotativa do motor (cambota, carretos distribuição, etc.) Quando o imã passa pelo sensor Hall, a saída muda para massa. O sensor Hall requer uma tensão que normalmente é retirada da saída 5V VREF da MegaSquirt. O sensor ligado à massa na MegaSquirt e o terceiro fio liga-se à entrada do taquímetro.
[Imagem sensor efeito de Hall]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistência "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Sensores ópticos
O sensor óptico é a terceira categoria de sensores comummente utilizados. Estes são quase exclusivamente sensores de três fios. Nos sensores de posição do motor pode ser utilizado uma ficha múltipla para combinar vários sensores. O sensor funciona como um interruptor à massa quando a luz brilha através do disco de disparo. Os sensores ópticos são comummente vistas em distribuidores, onde as alhetas ou obturadores bloqueiam a luz fazendo com que o sensor desligue rapidamente e volte a ligar quando a luz está presente novamente. O sensor óptico necessita uma tensão de alimentação que normalmente é retirada da saída 5V VREF da MegaSquirt. O sensor é então ligado à massa na MegaSquirt e o terceiro fio liga-se à entrada de taquímetro.
[Imagem sensor óptico ]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistencia "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Entrada platinados
É possível converter os platinados do distribuidor para dar uma entrada de taquimetro para a MegaSquirt e ter o controle da temporização. Neste caso, os platinados só fornecem um sinal de taquímetro e a MegaSquirt é usada para controlar a bobina. Como a MegaSquirt controlará a temporização é preciso anular o distribuidor. O borne de baixa tensão da bobina deve ser desligado do distribuidor e passa a ser controlada pela MegaSquirt (ver secção saídas de ignição).
Os platinados são ligados à massa no distribuidor e o terminal dos platinados é ligado à entrada do taquímetro da MegaSquirt.
[imagem platinados]
A placa da MegaSquirt tem possibilidade de ajuste da referência do sinal de entrada - Através de dois pequenos potenciómetros dentro da caixa. Estes estão identificados por R52 e R56. Usando uma pequena chave de fenda, rodar ambos para a posição totalmente anti-horário. (Não tem batente, sente-se um "clique" quando esta posição é alcançada). De seguida, gire o R56 algumas voltas no sentido horário.
Caso exista ruído na entrada e não conseguir reduzi-lo através de ajuste do R56, pode precisar de uma resistência "pullup" na entrada para fornecer uma fonte de corrente de baixa impedância.
Ligação entrada taquímetro
[imagem ligação entrada taquimetro]
Modulo de ignição combinada (TFI, EDIS, HEI, GMDIS)
[imagem diagrama modulo de ignição]
A cablagem para estas instalações específicas será abordada em secções específicas do módulo. É importante estar ciente de que, a Ford EDIs e a GM DIS têm duas rodas dentadas especiais, o módulo processa todas as descodificação e apresenta um sinal para o MegaSquirt que se parece com uma entrada do distribuidor. Com estes dois módulos, a MegaSquirt não sabe nem se importa com quantos dentes tem na realidade a roda, por isso não usar a configuração "roda gatilho".
Última edição por bicho em Ter maio 11, 2010 10:48 pm, editado 3 vez(es)
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Eu imagino que é complicado!!
Quando digo kit, a ideia era demonstrar de forma simples o sistema, ou como já alguem disse "comercializar o sistema" para quem quizer, porque arrisco-me a dizer que a grande maioria de nós aqui no forum não percebemos muitas das coisas que o sistema inclui!!!!
Quando digo kit, a ideia era demonstrar de forma simples o sistema, ou como já alguem disse "comercializar o sistema" para quem quizer, porque arrisco-me a dizer que a grande maioria de nós aqui no forum não percebemos muitas das coisas que o sistema inclui!!!!
aqua- Mensagens : 38
Data de inscrição : 27/11/2009
Idade : 40
Localização : Coimbra
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
Mas eu gostava que toda a gente percebesse. É por isso que estou a traduzir e depois vou dar exemplos.
Onde espero que os membros que já tenham o equipamento descrito ou outro contribuam com fotos.
Quando eu acabar esta parte dos sensores e bobines vão perceber que existem várias formas de fazer as coisas.
Assim podem optar. E comprarem/fazerem apenas o que realmente precisam.
Aqua
Mais importante do que ter dinheiro para um "kit" é saber como é que as coisas funcionam.
Porque no dia em que elas deixarem de trabalhar vocês sabem reparar.
Porque no dia em que resolverem alterar o motor vocês também sabem alterar o comportamento dos actuadores.
Onde espero que os membros que já tenham o equipamento descrito ou outro contribuam com fotos.
Quando eu acabar esta parte dos sensores e bobines vão perceber que existem várias formas de fazer as coisas.
Assim podem optar. E comprarem/fazerem apenas o que realmente precisam.
Aqua
Mais importante do que ter dinheiro para um "kit" é saber como é que as coisas funcionam.
Porque no dia em que elas deixarem de trabalhar vocês sabem reparar.
Porque no dia em que resolverem alterar o motor vocês também sabem alterar o comportamento dos actuadores.
Re: Construir Unidade de Comando Electrónica
A parte que mais me está a interessar é a dos sensores!
Os "actuadores", pode se "à la pate"!
A MegaSquirt-III que se falou:
Os "actuadores", pode se "à la pate"!
A MegaSquirt-III que se falou:
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